Advogado dos acusados da “Pecado Capital” reclama de acesso aos autos...

A defesa dos acusados na operação “Pecado Capital” está difícil de ser montada e desenvolvida. O motivo alegado pelo advogado dos acusados, André Castro é que até agora ele não recebeu dois volumes dos quatro do processo que acusa seus clientes Rychardson de Macedo Bernardo e Rhandson Rosário de Macedo Bernardo de crimes administrativos como peculato, lavagem de dinheiro e recebimento de propina na época em que Rychardson Macedo era diretor do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem).

O advogado André Castro afirmou na tarde desta segunda-feira (12) ao portal Nominuto.com que está tentando na Justiça a defesa dos acusados e um habeas corpus (que garante o julgamento em liberdade). “O processo tem quatro volumes, eles até agora eles só deram “vistas” [autorização para análise] do primeiro e do último volume, onde constam a petição inicial do Ministério Público e a decisão final. Se existe algum dado do processo de acusação aos meus clientes, eu quero ler nos autos”, argumenta o advogado.

André acredita que os erros do Ministério Público foram muitos [com a divulgação dos áudios e a publicação no site], mas que agora ele está “atento” apenas para a leitura dos quatro volumes dos autos do processo. “Estamos acionando a Justiça, o Tribunal de Justiça e buscando todos os meios para ter acesso ao processo de forma total”, justifica.

Os acusados Rychardson e Rhandson Macedo estão sob custódia no Comando da Polícia Militar, uma prerrogativa da profissão de advogado, comum aos dois envolvidos na operação.

Outro erro apontado pelo advogado André Castro é a questão da liberação e divulgação de dados particulares, como telefones e dados bancários das empresas, como a pizzaria Piazzalle.

Acusações
A investigação “Pecado Capital” apura irregularidades no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) referentes a contratação de funcionários fantasmas, concessão indiscriminada de diárias, fraudes em licitações, recebimento de propinas oriundas da atividade de (não) fiscalização e criação de empresas para lavagem de dinheiro, através de familiares do ex-diretor do IPEM.


Fonte: Nominuto.com
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