O crime é a combinação da vontade e da
oportunidade do cometimento, cabendo a polícia ostensiva, com base no
geo-processamento das ocorrências policiais, ou seja, com a visibilidade
da mancha da criminalidade, reduzir naquele espaço geográfico as
possibilidades de que ele ocorra. Essa atividade, no tocante
a Polícia Militar, se faz com mulheres e homens uniformizados, viaturas
caracterizadas e equipamentos colocados estrategicamente em vias
públicas, nos dias e horários de maior incidência desses delitos.
A polícia ostensiva deve laborar diuturnamente usando os conhecimentos produzidos pela atividade de inteligência policial, fazendo com que haja uma otimização no emprego dos meios e esforços, tornando a atividade mais eficiente e eficaz e conseqüentemente produzindo melhores resultados.
A Polícia Militar deve colocar o maior efetivo possível nas ruas e logradouros públicos, enxugando as atividades burocráticas e os desvios de função, para poder proporcionar uma maior sensação de segurança à comunidade.
A gestão administrativa e operacional da
Polícia Militar deve ser pautada na motivação dos recursos humanos, o
maior patrimônio da instituição, quebrando paradigmas, onde as funções
de Comando, Chefia e Direção
devem ser entregues aos bons gestores independente de serem os mais
antigos, deve-se libertar das amarras de que a antiguidade é posto, pois
ocupará as funções administrativas e operacionais quem tiver a melhor competência na gestão com resultados, não podemos tolerar a permanência inoficiosa.
A oxigenação nos quadros de (Oficiais e Praças) na Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte,
o sangue novo, é uma estratégia extremamente importante na busca dos
resultados administrativos e operacionais, pois a experiência não poderá
suplantar a técnica, porque o futuro não precisa apenas ser imaginado,
ele precisa ser construído e os mais jovens ocuparão as funções em nível
estratégico na Corporação dando uma maior agilidade nas transformações e
adequações à época da modernidade.
A requalificação dos recursos humanos
deve ser uma constante, pois a polícia pró-ativa, não poderá ser jamais
sinônimo de polícia arbitrária. A energia deve ser a necessária e na
medida certa. O emprego proporcional da força constitui
doutrina de ação de uma polícia competente e moderna que atua com base
na inteligência, no respeito aos limites da lei e na dignidade da pessoa
humana. O caminho da polícia ostensiva não estará isento
de dificuldades, porque este trabalho se desenvolve numa sociedade que
se materializa no núcleo de conflito humano, como comprovamos
diariamente nas operações e atuações policiais.
O propósito da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte é entregar um serviço efetivo a toda comunidade. Os conhecimentos que unidos a uma sólida formação, sustentada na hierarquia e na disciplina,
proporcionará uma gestão moderna na atividade de polícia ostensiva que
nos permitirá servir do melhor modo possível a sociedade potiguar.