Agentes penitenciários controlam início de motim no Raimundo Nonato...


Cerca de 170 presos do pavilhão "A", do Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato realizaram, nesta terça-feira (9), um motim. Segundo eles, o motivo seria a falta de água e de condições para o cumprimento de suas penas. O tumulto só acabou com a intervenção dos agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais e com a chegada da imprensa.
 

 
A unidade, que abriga hoje 403 homens, é dividida em dois pavilhões e há muito tempo apresenta problemas graves como a estrutura física do prédio, que funciona na avenida Itapetinga, no conjunto Santarém, zona Norte de Natal.
De acordo com o diretor do presídio, Wellington Marques, o motim começou no início da manhã depois que a unidade por problemas técnicos teve o abastecimento de água paralisado. Todos os presos do pavilhão "A" começaram um quebra-quebra arrancando algumas grades e destruindo objetos. 

"Tivemos toda a calma e demos início a um processo de negociação que resultou em um acordo no início da tarde. O acordo seria de chamarmos a imprensa e em seguida fazermos uma revista minuciosa com o pessoal do GOE", relatou.
Com a chegada da imprensa, os presos apresentaram uma carta de reivindicações constando cinco tópicos onde eles pedem o direito a assistência médica, liberação de remédios pelos familiares, resolver definitivamente o problema da água, melhor tratamento dos agentes com relação a alimentação vinda com os familiares em dias de visitas entre outras.
Ainda segundo Wellington a principal reivindicação que é a questão da falta de água já está sendo resolvida e contornada. Alguns vazamentos estão sendo concertados e haverá a partir de hoje um maior controle na distribuição da água para se evitar desperdício. Quanto aos outros pedidos o diretor disse ainda que fará o possível para atendê-los, mas que a prioridade é manter a casa em ordem.




Fonte: Portal BO
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