As “polícias militares e
civis estão sendo crucificadas pelas críticas da população
santacruzense nas redes sociais e nos papos de esquinas pelos
lamentáveis fatos que estão ocorrendo rotineiramente na cidade, mas na
verdade essas duas ombriosas instituições apenas servem de “dipirona”
que será injetada para afastar por um momento uma “febre Alta” de uma
grave “doença crônica” chamada violência urbana que assola e aterroriza o
nosso país e em particular o município de Santa Cruz. Não sou médico,
mas sei que para tratar uma doença devemos primeiro fazer uma
investigação substancial e aprofundada através de exames específicos
para encontrar o diagnóstico ou a causa da doença, encontrando o que
está provocando a febre o profissional prescreve a medicação certa para
cura do mal. A dipirona é apenas um paliativo para afastar a alta febre
originária da doença, enquanto não tratar a causa, a febre vai e seis
horas depois volta.
Citamos algumas causas dessa doença:
Citamos algumas causas dessa doença:
As policias militar e
civil tenta fazer o seu papel de dipirona mesmo com a falta de seringas
ou garrotes. O problema é que a população ingênua acredita mais na
dipirona e deixa de cobrar aos responsáveis pelo o diagnóstico, a
realização dos exames específicos e a prescrição de uma medicação que
acabe de vez com a bactéria ou vírus que provoca a febre. Para ficar
mais claro, a população desconhece a causa da doença e acaba colocando a
culpa na dipirona. O que precisaria no momento para afastar febre?
Lógico, a dipirona! Então, a dipirona precisaria pelo ao menos de uma
seringa e dos profissionais para ser aplicada. O que significa a seringa
e os profissionais? 1- Aumento de efetivo das polícias civis e
militares da nossa cidade; 2- um serviço de SAMU para atender as
emergências, pois as viaturas da PM fazem a condução de pacientes de
diversos pontos da cidade ao Hospital Regional (teve caso dos policiais
militares fazerem partos no interior das viaturas), nesse ínterim as
ocorrências ficam sem serem atendidas e a população cobrando a presença
da PM, por isso a demora no atendimento, não se pode deixar um paciente
ou uma parturiente no meio do caminho. Quem tem seu transporte
particular para ir ao hospital não sabe o que é sair da Cega Matilde a
pé para o hospital de 01h00min da madrugada, muitas vezes com filhos no
colo. A polícia militar é quem faz essa condução. Outrossim, com o
aumento de efetivo teríamos quatro viaturas nas ruas da cidade, cada uma
dando cobertura ao patrulhamento dos bairros mais críticos, teríamos as
rondas de motocicletas para adentrarmos em terrenos acidentados e em
lugares de difícil acesso como vielas e locais sem pavimentação, com o
aumento de efetivo poderíamos ter duplas de policiais em patrulhamento a
pé no centro comercial, áreas bancárias evitando saidinhas de bancos e
outros crimes, com o aumento de efetivo poderíamos realizar blitz
relâmpagos em diversos pontos da cidade, prejudicando a ação de
meliantes que se utilizam de transportes para cometerem delitos, enfim, a
dipirona realmente baixa a febre mas não mata a causa da doença que
continua a crescer assustadoramente.
SARGENTO JONAS – 4ª CIPM
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