BELÉM-PB. Vereador e ex-vereador são presos durante “Operação Firewall”...



Uma operação desencadeada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (22) em toda a Paraíba resultou na prisão de várias pessoas e na apreensão de vários equipamentos. A Operação Firewall - uma referência aos crimes eletrônicos que o bando praticava - foi realizada nas cidades de João Pessoa, Patos, no Sertão do estado, e em Belém, no Brejo paraibano; onde um vereador e um ex-vereador, foram presos, sob a acusação de integrarem uma quadrilha especializada em clonar cartões de crédito e em receptação.

Jean Teixeira, de 28 anos, vereador no município de Serra da Raiz, foi interceptado pela polícia em um trecho da PB-073, quando se aproximava do município de Belém, onde tem uma fábrica de moda íntima. O ex-vereador do município de Belém, Severino Bezerra da Silva, conhecido como Silvinha, de 69 anos, foi preso na cidade de Belém-PB. 

Em entrevista o vereador disse que estava em João Pessoa, no mercado central, procurando máquinas para comprar, quando se aproximou um homem identificado como Caio, que disse ter máquinas para vender. Teriam sido essas máquinas apreendidas no prédio da JP Moda íntima. O vereador negou que tivesse tido conhecimento de que as compras das máquinas tivessem sido com cartão clonado. O senhor Silvinha não quis comentar o caso. Os dois foram levados para João Pessoa, para prestarem depoimentos na Delegacia de Fraudações e falsificação da capital e devem ficar a disposição da justiça.

O delegado Wagner Dorta (Gerência Executiva de Polícia Civil Metropolitana de João Pessoa), informou que os crimes causaram rombo de mais de R$ 1 milhão a estabelecimentos comerciais na Paraíba. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba (SSP-PB), mais de 140 policiais cumpriram 18 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão. 


A quadrilha instalava um aparelho chamado chupa cabra em caixas eletrônicos e em máquinas instaladas nos postos de combustíveis e supermercados. Quando a pessoa passava o cartão magnético o nesses locais, o aparelho captava as senhas e os números dos cartões. Daí, eles clonavam os documentos”, comentou o delegado.


Por Júnior Campos
Com informações do Portal Correio e G1
Postagem Anterior Próxima Postagem