O governador Geraldo Alckmin defendeu hoje (17), durante
entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, a ação da Polícia
Militar ontem, para conter um protesto contra o aumento das passagem do
transporte público na capital paulista. Alckmin disse que a polícia
sempre trabalha para proteger os manifestantes.
O
governador declarou que o que foi visto ontem foram “atos de vandalismo
e violência, deixando rastros de destruição”. Ele disse ainda que o que
está ocorrendo é um movimento político. O governador citou como exemplo
Santos, cidade onde não houve reajuste no valor das passagens, mas que
também teve manifestação. “O que caracteriza um movimento político”,
ressaltou.
O protesto, que reuniu 5 mil pessoas
segundo a Polícia Militar (PM), foi o quarto desde o dia 6. Em todas as
manifestações houve confronto com a polícia e depredações por parte dos
manifestantes. A força tática usou bombas de gás e balas de borracha.
De acordo com a Polícia Civil, 232 pessoas foram detidas e desse total
quatro pessoas permanecem presas e foram transferidas para um Centro de
Detenção Provisória.
Alckmin informou também
que as corregedorias vão apurar qualquer abuso que tenha sido cometido
pela polícia no protesto de ontem na capital.
Com informações da Agência Brasil.