Alckmin diz no Twitter que ato contra tarifa é 'baderna', e não 'manifestação'...


12/06/2013 18h03 - Atualizado em 12/06/2013 18h12


Governador de São Paulo criticou o movimento em rede social.
'Não é direito de expressão, é vandalismo', afirmou.

Do G1 São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na tarde desta quarta-feira (12) no Twitter que "não se deve confundir baderna com direito à livre manifestação" sobre os protestos contra o aumento da tarifa de ônibus realizados na capital.
"Estranho um movimento que se diz a favor do transporte coletivo destruir ônibus e estação de metrô. Não é direito de expressão, é vandalismo", afirmou o governador, na rede social. Segundo ele, "se queremos viver em uma democracia, temos de se respeitar o direito das pessoas".
"É dever da polícia preservar a integridade das pessoas, o direito de ir e vir, o patrimônio público, e agir quando há vandalismo e baderna", concluiu Alckmin, que está em Paris para apresentar São Paulo como sede da Expo 2020. "Estou acompanhando os acontecimentos em São Paulo", reiterou.

Dez pessoas detidas durante a manifestação realizada na noite desta terça-feira (11) na região central de São Pauloirão responder por dano ao patrimônio e formação de quadrilha. O terceiro protesto contra os reajustes no transporte público deixou 20 presos, cinco policiais militares feridos e muita depredação.
Treze manifestantes permaneciam presos na manhã desta quarta-feira (12), segundo a Secretaria da Segurança Pública. Os detidos participaram da manifestação que voltou a ocupar ruas e avenidas da região central de São Paulo durante aproximadamente seis horas nesta terça-feira. Ônibus foram pichados e parcialmente queimados, agências bancárias tiveram portas quebradas e o acesso a uma estação do Metrô foi alvo de vândalos.
G1
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