07/06/2013 20h04
- Atualizado em
07/06/2013 20h04
CNJ diz que mais de 90% das unidades não podem receber mais presos.
A penitenciária de Alcaçuz, a maior do estado, tem déficit de 2 mil vagas.
Nos últimos três anos, 425 presos fugiram das unidades prisionais do
Rio Grande do Norte. Os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
reforçam o retrato de um sistema penitenciário antigo, superlotado, e
sem estrutura física e de recursos humanos, como mostra a reportagem da
Inter TV Cabugi. (veja o vídeo ao lado).http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2013/06/com-425-fugas-em-3-anos-sistema-prisional-do-rn-sofre-sem-estrutura.html
A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) informa que o RN tem 35 unidades prisionais, entre penitenciárias, cadeias públicas, Centros de Detenção Provisória (CDPs) e unidades pisiquiátricas de custódia. No maior presídio do estado, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a capacidade é de 4.225 vagas, no entanto a unidade possui 6.402 presos.
De acordo com o CNJ, entre 90 e 95% das unidades não têm condições de receber novos presos. Para o juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar, o sistema prisional sofre com a idade, mas também tem sérios problemas estruturais.
Um dos problemas é a falta de servidores para trabalhar. A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, conta que o estado tem 870 agentes trabalhando, porém o ideal seria ter 300 profissionais a mais. "Não temos um sistema que seja bom nem para prender, quanto mais para ressocializar", conclui o juiz Henrique Baltazar.
G1 RN
A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) informa que o RN tem 35 unidades prisionais, entre penitenciárias, cadeias públicas, Centros de Detenção Provisória (CDPs) e unidades pisiquiátricas de custódia. No maior presídio do estado, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a capacidade é de 4.225 vagas, no entanto a unidade possui 6.402 presos.
De acordo com o CNJ, entre 90 e 95% das unidades não têm condições de receber novos presos. Para o juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar, o sistema prisional sofre com a idade, mas também tem sérios problemas estruturais.
Um dos problemas é a falta de servidores para trabalhar. A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, conta que o estado tem 870 agentes trabalhando, porém o ideal seria ter 300 profissionais a mais. "Não temos um sistema que seja bom nem para prender, quanto mais para ressocializar", conclui o juiz Henrique Baltazar.
G1 RN