Apesar de um casal já ter sido preso como suspeito de ser o mandante, polícia investiga possível ordem de um presos que seriam clientes da vítima.
Por Sérgio Costa e Thyago Macedo
Fotos: Thyago Macedo
Advogado Antônio Carlos foi executado em um bar.
De acordo com o delegado, durante as investigações, descobriu-se que a morte de Antônio Carlos já estava acertada e a ordem vinha de dentro de Alcaçuz. Roberto Andrade não quis revelar detalhes do caso, para não atrapalhar o andamento das investigações, mas adiantou que o advogado teria recebido R$ 30 mil de um preso para conseguir sua liberdade, porém, isso não aconteceu.
Por esse motivo, o preso, que não teve o nome revelado, teria planejado a morte do advogado. Situação semelhante teria acontecido em um presídio na cidade de Mossoró. Neste caso, Antônio Carlos havia recebido a quantia de R$ 50 mil, mas também não teria conseguido a liberdade do detento, provocando revolta, ao ponto de especular-se o assassinato dele.
Delegado Roberto Andrade comanda inquérito sobre a morte do advogado
O presidente do inquérito ainda revelou para a reportagem do Portal BO que nos próximos dias deverá viajar para Mossoró onde ouvirá pessoas ligadas as denúncias partidas do presídio e que neste momento da investigação sua equipe está concentrada nessas duas linhas envolvendo presos.
Apesar disso, ele reconheceu que tem fortes indícios de que o casal Francine Andrade de Souza e Expedito José dos Santos seria o mandante do crime, tanto que conseguiu mandados de prisão contra os suspeitos. Eles podem ter encomendado a morte de Antônio Carlos devido a uma disputa por um terreno comprado pelo advogado, em São Gonçalo do Amarante.
Portal BO