j. duran / aeManifestantes voltam às avenidas de São Paulo, desta vez para protestar contra gastos com a Copa
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“Não podemos esperar um comportamento democrático de uma PM liderada pelo PSDB que, em janeiro de 2012, mobilizou helicópteros, carros blindados e 2 mil soldados do Batalhão de Choque para fazer a reintegração de posse violenta de 1.600 famílias que viviam desde 2004 no bairro Pinheirinho, em São José dos Campos (97 quilômetros da capital paulista)”, acrescenta a nota distribuída pela assessoria do MST. As entidades culpam a PM por desrespeitar o direito de manifestação dos paulistanos e diz que a violência foi causada por policiais que “provocam” e “agridem os cidadãos”.
Ao atacar o governo de São Paulo e poupar das críticas a Prefeitura da capital, governada pelo PT, o manifesto aponta a lentidão da ampliação do transporte público na cidade e a má qualidade das conduções. “A legitimidade do protesto dos jovens contra o aumento das tarifas não pode ser desmoralizada por causa de ações equivocadas de uma minoria, que, infelizmente, não compreende que a sociedade está do lado daqueles que querem transporte barato e de qualidade para a população de São Paulo”, ressalta o texto.
Tribuna do Norte