Um impasse está emperrando o andamento das investigações do assassinato
do advogado criminalista Antônio Carlos de Souza Oliveira. Segundo o
delegado Roberto Andrade, à frente do inquérito que apura o caso, o
governo ainda não conseguiu o dinheiro
para fazer a transferência de Marcos Antônio Melo Lopes, o “Irmão
Marcos”, de Minas Gerais para o Rio Grande do Norte. “Talvez tenhamos o
dinheiro para o transporte na semana que vem”, acrescenta o delegado.
Marcos Lopes foi detido no último domingo (9) na cidade de Ipanema (MG)
sob força de mandado de prisão preventiva. Ele é apontado nas
investigações como a pessoa que dirigiu a Fiat Doblô prata até o local
onde ocorreu o crime, na zona Oeste de Natal. Há suspeitas ainda de que
ele seja um dos mentores do assassinato do advogado.
Roberto Andrade está aguardando para a próxima semana a verba do Estado
para comprar duas passagens de ida para Minas Gerais e três de volta
para o RN com objetivo de fazer a transferência do acusado. “Vamos
escolher dois policiais para irem busca-lo. Veja o nível de segurança
que teremos”, lamenta o delegado.
Segundo o delegado, ele precisa ouvir o “Irmão Marcos” para dar
prosseguimento às investigações. “Precisamos checar com ele algumas
informações para darmos rumo à apuração”.
Roberto Andrade alega ainda que não recebeu todos os laudos do Instituto
Técnico-Científico de Polícia (Itep). Chegou ao delegado apenas o exame
de local de morte violenta. “Ainda estou aguardando o laudo cadavérico e
o de balística”.
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