Três adultos e dois adolescentes detidos sob a suspeita de envolvimento no desaparecimento do arquiteto Petronyo Ulisses da Costa, de 27 anos, prestaram depoimento nesta quinta-feira (6) à Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Segundo o delegado Antônio Taveira, que comanda as investigações, todos negam qualquer envolvimento com o sumiço da vítima apesar de a polícia ter imagens gravadas em dois pontos diferentes da cidade de João Câmara que mostram um dos presos dirigindo o carro do jovem entre 3h e 4h da madrugada da quarta (5). Nas imagens, segundo o delegado, é possível ver que o arquiteto ainda estava no veículo, um Sandero de cor prata. Josafá Araújo da Costa, que é vice-prefeito de João Câmara e tio do jovem, disse ao G1 que Petronyo foi visto pela última vez na noite da terça (4), após deixar um bar nas proximidades da igreja matriz da cidade.
O carro de Petronyo foi encontrado nesta madrugada abandonado no bairro de Mãe Luiza, em Natal, perto de uma residência onde foram detidos dois dos suspeitos. Na ocasião, foram conduzidos à delegacia um adolescente de 16 anos e um jovem de 25 anos, que estavam de posse de um revólver. Mais tarde,dois adultos e um menor de 17 anos também foram presos suspeitos de participar do assalto e desaparecimento do arquiteto. Estes últimos foram localizados em João Câmara.
Um deles, ainda de acordo com o delegado, é justamente a pessoa que aparece nas imagens gravadas na cidade. “Mesmo assim, ele nega. Os outros também negam, mas se contradizem. Agora vou representar pela prisão temporária de todos eles”, acrescentou Taveira. Os dois menores foram encaminhados para unidades de custódia para adolescentes infratores. Os adultos continuam presos em Natal.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito que aparece nas imagens tem um histórico de crimes. “Ele tem envolvimento com dois homicídios, um quando era menor de idade e outro já quando maior”, revelou. “E também é envolvido com tráfico de drogas”, acrescentou.
Familiares de Petronyo estiveram na 4ª Delegacia de Polícia, em Mãe Luiza, mas preferiram não falar sobre o caso. Mais cedo, ao G1, o tio fez um apelo: “Estivemos com o secretário Aldair da Rocha (Segurança Pública) e com o comandante geral da Polícia Militar (coronel Francisco Araújo Silva). A polícia rastreou uma ligação em que ofereciam o carro do meu sobrinho por R$ 1.500. A gente só quer ele de volta, seja vivo ou morto”.
Buscas
As polícias Civil e Militar continuam realizando buscas na tentativa de encontrar o arquiteto. Diligências foram realizadas na região e os policiais também procuraram por Petronyo em uma lagoa na cidade de João Câmara. Contudo, não acharam nada.
As polícias Civil e Militar continuam realizando buscas na tentativa de encontrar o arquiteto. Diligências foram realizadas na região e os policiais também procuraram por Petronyo em uma lagoa na cidade de João Câmara. Contudo, não acharam nada.
O desaparecimento
Petronyo Costa desapareceu na noite da terça-feira (4), por volta das 22h. Segundo o vice-prefeito da cidade de João Câmara, e tio do arquiteto, o jovem foi visto pela última vez no Espetinho do Dedé, bar que fica nas proximidades da igreja matriz da cidade. O carro de Petronyo, um Sandero prata, foi encontrado na madrugada desta quinta no bairro de Mãe Luiza, na capital potiguar.
Petronyo Costa desapareceu na noite da terça-feira (4), por volta das 22h. Segundo o vice-prefeito da cidade de João Câmara, e tio do arquiteto, o jovem foi visto pela última vez no Espetinho do Dedé, bar que fica nas proximidades da igreja matriz da cidade. O carro de Petronyo, um Sandero prata, foi encontrado na madrugada desta quinta no bairro de Mãe Luiza, na capital potiguar.
“Estivemos com o secretário Aldair da Rocha (Segurança Pública) e com o comandante da Polícia Militar. A polícia rastreou uma ligação em que ofereciam o carro do meu sobrinho por R$ 1.500. A gente só quer ele, seja vivo ou morto”, disse o tio pela manhã.
Caso ainda não é de sequestro
Para o secretário de Segurança do Rio Grande do Norte, Aldair da Rocha, o desaparecimento do arquiteto ainda não pode ser tratado como sequestro. “Sequestro, só quando há pedido de resgate. Não há notícias dele ou de alguém que tenha feito contato com a família. O caso, até o momento, é de desaparecimento”, explicou.
Para o secretário de Segurança do Rio Grande do Norte, Aldair da Rocha, o desaparecimento do arquiteto ainda não pode ser tratado como sequestro. “Sequestro, só quando há pedido de resgate. Não há notícias dele ou de alguém que tenha feito contato com a família. O caso, até o momento, é de desaparecimento”, explicou.
Fonte: G1/RN