Rádio Globo 640 khz AM
30/07/2013 às 10:14
por Marcos Lopes
Um confronto entre torcedores do Grêmio e a Brigada Militar, ocorrido domingo passado na Arena do tricolor, quando um torcedor usando uma muleta como mastro de bandeira, o que não é permitido, acabou sendo agredidos por brigadianos, que agiram como excesso de força segundo o comando da corporação.
Este debate que num primeiro momento está restrito ao futebol do RS, por certo vai chegar às demais Arenas do país, inclusive aqui na das Dunas.
Um confronto entre torcedores do Grêmio e a Brigada Militar, ocorrido domingo passado na Arena do tricolor, quando um torcedor usando uma muleta como mastro de bandeira, o que não é permitido, acabou sendo agredidos por brigadianos, que agiram como excesso de força segundo o comando da corporação.
Este debate que num primeiro momento está restrito ao futebol do RS, por certo vai chegar às demais Arenas do país, inclusive aqui na das Dunas.
A Brigada Militar não quer mais continuar
atuando nos estádios, ou nas Arenas, e entende o comandante geral da BM
que afirma que ao deslocar 200, 300 PMs para um estádio, ele está
descobrindo as ruas que ficam com menos policiamento. Defende que a
segurança nas Arenas seja feita por profissionais do setor privado, como
vai acontecer na Copa, como acontece na Copa do Mundo.
Afinal de contas, a segurança nos
estádios é de competência da Polícia Militar? Deve continuar sendo
exercida pelas PMs ou com o advento das Arenas deve ser seguido o padrão
de segurança privada? E os torcedores flagrados em brigas, com porte de
drogas, de armas e os
confrontos seriam contidos pelos seguranças? A PM, a Polícia entrariam
em que momento? E o Estatuto do Torcedor que prevê a instalação de uma
delegacia nos estádios, de um posto da Justiça?
É um tema que mais cedo ou mais tarde, vai bater às portas do futebol potiguar.