Até o início da semana, o apurado do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a principal fonte de renda do Estado, chegou a R$ 1,8 bilhão. Com o Fundo de Participação dos Estados (FPE), a segunda fonte, o montante no mesmo período era de R$ 1,48 bilhão. Esses valores já aumentaram passados poucos dias. Apesar dos números supostamente otimistas, o Governo tem insistido que a frustração na receita do Estado é preocupante e já chega a R$ 300 milhões, podendo chegar a R$ 450 milhões.
Transferências
Esse desequilíbrio teria sido provocado pela diferença entre o planejamento pelo governo para os gastos de 2013 e os valores efetivamente arrecadados. Mas setores do executivo estadual tem culpado o governo federal pela crise. Isso porque Dilma concedeu benefícios fiscais à indústria automotiva e aos chamados produtos da linha branca, para salvar os empregos de metalúrgicos no centro sul do País.
A preocupação têm origem também no fato de o ICMS projetado para este ano não estar se consolidando. Isso não quer dizer, no entanto, que o valor nominal alcançado ano passado foi ainda menor este ano. Em 2013, o Estado aumentou o volume da receita, contudo, a previsão tem se revelado aquém. A governadora confidenciou aos auxiliares de primeiro escalão que teme uma recessão financeira além da esperada. Ela determinou o corte nos gastos como forma de reduzir o custeio da máquina. Está sendo esperado um corte de 20% em investimentos diversos.
Tribuna do Norte