Os associados da empresa BBom,
que vende rastreadores de veículos e teve seus bens bloqueados e
atividades suspensas por suspeita de pirâmide financeira, no início
deste mês, podem ser ressarcidos apenas com os valores que investiram
inicialmente no negócio. De acordo com o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO),
o embargo dos bens e contas bancárias visou garantir futuras
indenizações aos consumidores lesados pelo esquema. No entanto, segundo o
órgão, os lucros e bonificações prometidos pela BBom podem não ser
incluídos nesta devolução.
Como
a empresa teve as atividades suspensas, os pagamentos de taxas mensais
não devem mais ser efetuados. “A decisão judicial suspendeu todas as
atividades da empresa relacionadas à oferta de rastreadores, ao
recrutamento de pessoas e à venda de pacotes e recebimento de
mensalidades. Os consumidores devem paralisar todas as prestações e
também a indicação de novos integrantes para a rede, sob pena de
aumentar o risco e o valor do prejuízo”, destacou a procuradora.
No Nova Cruz Oficial do G1