A Multiclick Brasil Publicidade,investigada por suspeita de ser uma pirâmide financeira,
teve negado pela Justiça ao menos dois pedidos ingressados por seus
advogados para evitar que seus bens e contas bancárias e atividades
sejam bloqueadas a pedido do Ministéro Público, a exemplo do que
aconteceu com empresas como Telexfree, BBom e Priples.
A empresa apresentou o pedido à Justiça Federal de Santa Catarina e ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN).
Na
medida cautelar ingressada em Itajaí (SC), a Multiclick solicitou que os
seus bens “não sofram quaisquer tipo de bloqueio/restrição, e que novos
contratos possam ser feitos e que o sítio da empresa requerente possa
funcionar sem qualquer tipo de restrição”. A juíza federal da 2ª Vara de
Itajaí, Ana Carine Busato Daros, negou o pedido no dia 23 de julho e
determinou a extinção do processo.
Um
mandado de segurança semelhante ingressado pela empresa também foi
negado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte em julgamento
realizado no dia 5 de agosto. Lá o processo também foi extinto.