MILITARES REALIZAM CARREATA E RETOMAM ACAMPAMENTO NA GOVERNADORIA...

terça-feira, 8 de abril de 2014


Em cumprimento ao calendário de mobilizações definido em Assembleia Geral Unificada, praças da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar decidiram na manhã desta terça-feira (08) retomar o acampamento na Governadoria após a realização de uma carreata pelas principais avenidas da cidade. A mobilização dos praças teve como ponto de partida a sede da Associação de Subtenentes e Sargentos da Políciais Militares e Bombeiros do RN (ASSPMBM/RN), no bairro do Alecrim, e pretende pressionar o poder público de forma ainda mais incisiva para o atendimento das principais demandas da segurança do Estado, a exemplo da aprovação do Projeto de Lei de Promoção de Praças.

"O sentimento de abandono está generalizado entre os PMs e Bombeiros do RN, principalmente porque o Estado já encaminhou as demandas sobre os planos de carreira, cargos e salários de servidores da educação e saúde, mas não dá perspectivas para quem atua na segurança pública. Precisamos que as nossas demandas também sejam encaminhadas", explica o presidente da ASSPMBM/RN, Eliabe Marques.

Os militares retomaram o acampamento na Governadoria para denunciar às autoridades públicas e à população as irregularidades do setor. Enquanto os praças estarão aquartelados no centro administrativo, titulares das associações representativas formarão comissões com o intuito de divulgar a ação nos batalhões e quartéis e estimular os demais companheiros a aderirem à luta.

Militares de várias regiões do estado já encontram-se na capital onde, juntamente com os companheiros mobilizados, pretendem permanecer na governadoria. "O governo tem ignorado nossas dificuldades sem importar-se com a segurança da população. Convocamos os companheiros para endossarem a luta em torno das reivindicações da categoria", enfatizou o presidente da APRAM, Tony Nascimento.

Uma reunião entre os presidentes das entidades e o secretário de Segurança Pública está marcada para quinta-feira, 10. Com a ação, os militares esperam ter um retorno ainda mais célere do Estado no atendimento às reivindicações, como foi feito no início de dezembro do ano passado.
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