Crônicas Canguaretamenses: Menor J. - O energúmeno de Canguaretama...


Crônica assinada por Luis Felipe Medeiros

Crônica assinada por Luis Felipe Medeiros
Crônica assinada por Luis Felipe Medeiros (Foto ao lado)
Toda cidade tem suas figuras ímpares, ora conhecidas por sua bondade, ora conhecidas pelo seu cinismo. Em Canguaretama não é diferente. Aqui, quem reina é o menor ( J.), o energúmeno. Jovem de 15 anos, mas já aprontou por uma vida inteira e é o assunto do momento, é o assunto faz tempo.
(J.), o energúmeno, aterroriza a cidade. Como um palhaço implorando por platéia no meio do espetáculo, (J.), o energúmeno, faz de tudo para chamar atenção. É uma lenda, aparece e some no meio da escuridão após pular inúmeros telhados como um gato vadio. 

Acusado e incontáveis depredações, invasões e furtos, (J.), o energúmeno, não se cansa, ninguém o pega. É um mistério. Nem a casa paroquial escapou... ora, se nem os inúmeros idosos que tiveram suas casas roubadas e foram ameaçados escaparam de (J.), o energúmeno, não é de se admirar que o padre fosse uma das vítimas.

Comparado a Robin Hood, por roubar uma grande quantia de uma senhora e distribuir entre os mais pobres, o que não se pode definir como história ou estória, (J.), o energúmeno, é uma ameaça a paz coletiva. Ameaça também envenenar, esbraveja por onde passa que vai envenenar os reservatórios de água que abastecem o município. 

Contudo, a única coisa envenenada até agora foi a paciência da população, e também é um grande perigo quando existe impunidade. Todos reivindicam uma ação energética das autoridades, pelo menos é isso que os mais pacientes querem, até organizam um abaixo assinado para sua remoção. Adolescente, vítima da sociedade, infrator, energúmeno. Seja lá o que ele for, o que se quer é punição, vamos torcer para que seja de forma legal, por meio da justiça.
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