Entrada de celulares em presídios do RN é comum, diz Secretaria de Justiça...

09/07/2014 15h28 - Atualizado em 09/07/2014 15h37


Governo quer que operadoras de telefonia instalem bloqueadores de celular.
Resposta se dá ao fato de presos estarem postando fotos em redes sociais.

Anderson BarbosaDo G1 RN

Arnon Victor Marques Nascimento e  Gleuber Santiago estão presos por assalto e publicaram fotos no Facebook. Cássio Servulo Meira da Nóbrega, que responde por tráfico de drogas, usou o  WhatsApp (Foto: Reprodução/G1)Arnon Victor Marques Nascimento e Gleuber Santiago estão presos por assalto e publicaram fotos no Facebook. Cássio Servulo Meira da Nóbrega, que responde por tráfico de drogas, usou o WhatsApp (Foto: Reprodução/G1)
A Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc) do Rio Grande do Norte, órgão responsável pelo sistema prisional do estado, admitiu nesta quarta-feira (9) que é comum a entrada de aparelhos celulares nos presídios potiguares. A informação está na nota enviada pela assessoria de imprensa da Sejuc em resposta à matéria feita pelo G1 na terça-feira (8), na qual mostra fotos postadas em redes sociais por detentos da Cadeia Pública de Mossoró, na região Oeste potiguar.
Ainda de acordo com a nota, a Sejuc informa que está ciente da situação e que vem analisando, junto a assessoria jurídica do Governo do Estado, “uma lei que obrigue as próprias operadoras de telefonia a instalar bloqueadores de sinais de radiocomunicação nos presídios”.
A Sejuc também revelou que vem tentando coibir a entrada de aparelhos celulares e equipamentos de telefonia nas unidades prisionais ao realizar revistas e apreensões regularmente. “Além disso, são instaurados processos de investigação interna para cada apenado que é encontrado com posse de armas, drogas, celulares ou perfis atualizados recentemente em redes sociais. No primeiro semestre de 2014 foram apreendido cerca de 270 equipamentos de telefonia, dentre aparelhos e acessórios como fones de ouvido e carregadores”, acrescentou.
Ainda de acordo com assessoria, o secretário Júlio César de Queiroz afirma que entrou com um processo solicitando esteiras de raio-x, pórticos, banquetas e detectores de metal manuais, "equipamentos de inspeção eletrônica que devem tornar as revistas mais rápidas e eficazes".
Objetos apreendidos no Pavilhão 2 de Alcaçuz , RN (Foto: Mailsa Alcântara)Aparelhos celulares são frequentemente apreendidos em revistas dentro dos presídios do RN (Foto: Mailsa Alcântara)
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