Força Nacional chega a Natal para auxiliar na segurança de presídios

Reforço para a segurança em presídios desembarcou nesta terça-feira (17).
Série de rebeliões começou na última quarta (11), 8 unidades foram alvos.


Setenta e nove homens da Força Nacional desembarcaram em Natal na manhã desta terça-feira (17) para reforçar a segurança nas unidades prisionais potiguares. A previsão, segundo a Secretaria de Segurança Pública, é de que a tropa chegue a 200 militares nos próximos dias. Contudo, há um acordo para que até 300 homens de outros estados sejam utilizados na tentativa de conter a série de rebeliões que acontecem no Rio Grande do Norte desde a última quarta-feira (11). O pedido de reforço foi feito pelo governador Robinson Farias ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

 Além do reforço de pessoal, dois helicópteros cedidos pelo Ministério da Justiça chegam a Natal também nesta terça. O governador também decretou situação de calamidade do sistema prisional do estado. A decisão permite que medidas de emergência sejam adotadas e determina a criação de uma força tarefa. A Secretaria Estadual da Justiça e da Cidadania fica responsável por designar uma comissão especial de licitação, que deve acompanhar todos os processos e decisão a serem adotadas.

Os homens da Força Nacional chegaram em um Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) às 10h35. Os militares seguem para o local onde ficarão alojados e, em seguida, já iniciam o trabalho nas unidades prisionais.

A força tarefa deverá apresentar ao governador, a cada 30 dias, um relatório circunstanciado das atividades. As medidas da situação de calamidade foram propostas após a apreciação do relatório de Situação e Diagnóstico, e consideram a destruição por parte dos rebelados de mil vagas divididas entre Alcaçuz (450), Penitenciária Estadual de Parnamirim (250) e Cadeia Pública de Natal (300).

Nesta terça-feira (17), os presos iniciaram uma rebelião no Pereirão, em Caicó. Esta é a oitava unidade prisional do Rio Grande do Norte a ter grades e celas quebradas durante a onda de rebeliões iniciada na última quarta-feira (11). Detentos gravaram vídeos em que fazem uma série de exigências, como a saída da diretora da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, Dinorá Simas.

Fonte: g1
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