1º Distrito Policial tem capacidade para 8 presos distribuídos em duas celas.
Dos 41 presos no 1º Distrito Policial (DP) de Curitiba, 20 estavam amontados no corredor da carceragem, sem cama, sem ventilação e sem banheiro. Além disso, alguns estavam amarrados a bancos. A polícia não permitiu que a equipe de reportagem da RPC filmasse a carceragem do 1º DP nesta sexta.
Apesar de superlotada, a delegacia não para de receber presos. Na semana passada, no dia 5 de junho, cinco detentos fugiram do local por um buraco aberto em uma parede.
Além da superlotação, o DP enfrenta outro problema: os policiais, que deveriam investigar crimes, são obrigados a cuidar dos presos. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Policiais Civis.
“Os presos são obrigados a guardar as marmitas, que eles recebem com alimento, para fazer suas necessidades fisiológicas dentro dessas marmitas, a condicionar em sacos, sacos esses que são removidos pelos investigadores de polícia e acumulados durante todo o dia para, no final do dia, ser posto (sic) do lado de fora para o caminhão de lixo remover”, afirmou Fábio Rossi Drumond, representante do sindicato.
O delegado responsável pelo 1º Distrito Policial não quis gravar entrevista. Nesta tarde, 20 presos foram transferidos para o Centro de Triagem de Curitiba. Mesmo assim, a delegacia continua superlotada.
Em nota, a Polícia Civil disse que o problema da superlotação as cadeias só vai ser resolvido com mudanças estruturais do sistema e com o apoio do poder judiciário e do Ministério Público. Segundo a nota, para esvaziar as cadeias, é preciso dar agilidade às transferência aos presídios, investir em tornozeleiras eletrônicas e aplicar penas alternativas.
Esvaziamento
Há mais de um ano, em março de 2014, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou que estava completo o processo de esvaziamento das carceragens dos distritos policiais de Curitiba. A intenção era que apenas o 11º Distrito Policial seguisse abrigando detentos na cidade, servindo como centro de triagem da Polícia Civil. Os presos com mandados de prisão ficariam sob tutela do Departamento de Execução Penal (Depen).
Fonte: RPC
Dos 41 presos no 1º Distrito Policial (DP) de Curitiba, 20 estavam amontados no corredor da carceragem, sem cama, sem ventilação e sem banheiro. Além disso, alguns estavam amarrados a bancos. A polícia não permitiu que a equipe de reportagem da RPC filmasse a carceragem do 1º DP nesta sexta.
Apesar de superlotada, a delegacia não para de receber presos. Na semana passada, no dia 5 de junho, cinco detentos fugiram do local por um buraco aberto em uma parede.
Além da superlotação, o DP enfrenta outro problema: os policiais, que deveriam investigar crimes, são obrigados a cuidar dos presos. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Policiais Civis.
“Os presos são obrigados a guardar as marmitas, que eles recebem com alimento, para fazer suas necessidades fisiológicas dentro dessas marmitas, a condicionar em sacos, sacos esses que são removidos pelos investigadores de polícia e acumulados durante todo o dia para, no final do dia, ser posto (sic) do lado de fora para o caminhão de lixo remover”, afirmou Fábio Rossi Drumond, representante do sindicato.
O delegado responsável pelo 1º Distrito Policial não quis gravar entrevista. Nesta tarde, 20 presos foram transferidos para o Centro de Triagem de Curitiba. Mesmo assim, a delegacia continua superlotada.
Em nota, a Polícia Civil disse que o problema da superlotação as cadeias só vai ser resolvido com mudanças estruturais do sistema e com o apoio do poder judiciário e do Ministério Público. Segundo a nota, para esvaziar as cadeias, é preciso dar agilidade às transferência aos presídios, investir em tornozeleiras eletrônicas e aplicar penas alternativas.
Esvaziamento
Há mais de um ano, em março de 2014, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou que estava completo o processo de esvaziamento das carceragens dos distritos policiais de Curitiba. A intenção era que apenas o 11º Distrito Policial seguisse abrigando detentos na cidade, servindo como centro de triagem da Polícia Civil. Os presos com mandados de prisão ficariam sob tutela do Departamento de Execução Penal (Depen).
Fonte: RPC