Morre policial baleado ao reagir a assalto na Zona Norte de Porto Alegre

Homem estava sem farda durante crime na Av. Baltazar de Oliveira Garcia.
Ele foi levado ao Hospital Cristo Redentor, onde não resistiu aos ferimentos.

Morreu no final da noite desta segunda-feira (3) o policial militar Marcos Correa Lucas, de 24 anos, que foi baleado na cabeça, na virilha e no abdome durante um assalto em um supermercado na Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, Zona Norte de Porto Alegre


Um dos bandidos entra em luta corporal com o policial, que está à paisana. O PM tenta pegar a arma do criminoso, mas acaba caindo no chão. Ali ele foi alvejado. O assaltante ainda pega o revólver do policial antes de fugir. Funcionários e clientes correm e se jogam no chão para se proteger. Crianças estavam no estabelecimento, e uma delas aparece no vídeo, perto da ação.

Ao todo, quatro suspeitos participaram do assalto. Além do revólver do policial, eles fugiram com a arma de um vigilante.

Durante a madrugada, a polícia encontrou o carro usado na fuga pelos criminosos abandonado na rua, no bairro Parque dos Maias, também na Zona Norte. Mas nenhum dos suspeitos foi localizado.
O policial assassinado era natural de Pinheiro Machado, na Região Sul do Rio Grande do Sul. Ele faria aniversário na próxima segunda-feira.

Ferido, ele havia sido internado no Hospital Cristo Redentor, onde não resistiu aos ferimentos. Segundo a Brigada Militar, o soldado estava há seis meses no 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que atua na Zona Sul, mas antes havia pertencido ao 20º BPM. Ele morava perto do supermercado onde aconteceu o crime.

"Ele está há pouco tempo na unidade. Foi o tempo necessário para todo mundo gostar dele. Todo mundo. Ele conseguiu se ambientar muito bem no batalhão. Divertido, alto astral, novo, gente boa, gente boa...", diz o soldado Everton Renato de lemos Saldanha, colega de Marcos.
"A gente acaba fazendo a pergunta 'vai deixar na conta de quem a morte do Marco?'. Do judiciário, que soltou o suspeito que tem três porte ilegal de arma e dois homicídios, ou da situação atual do estado? Vai ficar na conta de quem?", desabafa o soldado Saldanha.


Fonte: G1
Postagem Anterior Próxima Postagem