Rebelião em penitenciária do PR já dura mais de 20h; situação é tensa

Motim começou na manhã de terça-feira (6) em Londrina; 3 presos fugiram.
Um detento foi jogado do telhado; Polícia deve liberar água e alimentação.

A Polícia Militar (PM) deve retomar ainda nesta manhã de quarta-feira (7) a negociação com os líderes dos presos rebelados na unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II). O motim começou na manhã de terça-feira (6), e à noite as negociações com os presos foram suspensas. A rebelião já passa de 20 horas de tensão.

Por volta das 5h, foi possível ouvir gritos, tiros de balas de borracha e bombas de efeito moral. O uso destes artifícios, de acordo com a Polícia Militar, foi necessário para conter a segunda tentativa de fuga desde que o motim começou.

“Os detentos estavam tentando evadir por uma das galerias e foi necessária essa intervenção. Nós estamos encaminhando para a resolução desta crise, já fizemos alguns contatos com a liderança do movimento para que possamos dar fim”, afirmou o tenente-coronel da Polícia Militar José Luiz de Oliveira.

Os detentos tomaram o prédio por volta de 10h40 de terça-feira e chegaram a fazer alguns agentes penitenciários de refém, que conseguiram fugir.

Pelo menos 10 presos, entretanto, estão sob o comando dos rebelados.
Desde o início, é possível ver presos no telhado na penitenciária e fumaça. Os detentos também atiraram objetos para o lado de fora. Eles estão com telefones celulares e rádio comunicadores.

Durante a madrugada desta quarta-feira, um refém foi jogado do telhado. Ele foi atendido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Hospital Univesitário de Londrina com sinais de fraturas. Houve também tentativa de fuga em massa. Os presos abriram um buraco na parede e três conseguiram escapar. Um foi recapturado.

Segundo a Polícia Militar, os presos pediram e terão acesso à água e alimentação para que os ânimos se acalmem. O fornecimento de energia elétrica deve permanecer suspenso.
O policiamento nas proximidades da unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina foi reforçado. Familiares de presos que acompanham o motim são mantidos à 300 metros de distância do local.




Fonte: RPC
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