Carlos é investigado por envolvimento em mortes com motivações pelo negócio ilícito do tráfico de entorpecentes. As apurações policiais também o apontam como integrante de uma organização criminosa responsável por um esquema de tráfico e homicídios ocorridos nos bairros Messejana, Parque Iracema, Cajazeiras e Barroso. Carlos Alberto era o último participante da gangue que faltava ser preso.
Prisão do grupo
A organização criminosa da qual Carlos é partícipe é investigada por envolvimento em cerca de 40 homicídios. Cinco componentes do grupo foram presos em julho de 2015, em um condomínio de luxo localizado na Avenida Beira Mar de Fortaleza. Com eles, a Polícia apreendeu duas pistolas, dois revólveres calibres 38, munições variadas, uma miniatura de lancha de modelismo naval, que servia de esconderijo para as armas, além de cinco veículos – sendo uma BMW, um Corolla, dois Honda Fit e um Sandero.
A ação policial também foi efetuada por policiais do 6º DP. Os presos foram identificados como Mairton Delfino da Silva Filho (35), que já responde por homicídio e receptação; Zacarias Braga da Paixão Filho (35), sem antecedentes; Fabrício Higor Dias Leite (21), que já responde por tráfico de drogas e roubo; Hunderlan Rodrigues de Jesus Silva (27), vulgo “Derlan”, que possui dois mandados de prisão em aberto e no momento da abordagem estava com uma identidade falsa; Valdenberg Rodrigues da Silva (21) e Francisco Gleiciano Batista (24).
Prisão do chefe
O chefe desta quadrilha foi capturado antes dos demais, também em julho. Aírton de Mesquita (27), o “Aírton da Conquista”, que já responde por seis homicídios, foi preso na Rua Guilherme Rocha, no Centro, e conduzido ao 6º DP. Ele é apontado como comandante do tráfico de drogas na grande Messejana. O suspeito é investigado pela Polícia em mais vinte homicídios que foram cometidos na região de 2007 a 2014, além de ser chefe da gangue atuante na Comunidade da Conquista.
Todas as mortes foram motivadas por disputas pelo tráfico de drogas entre as duas organizações criminosas da Comunidade da Conquista e da Comunidade da Levada, atuantes na Messejana. Na ocasião, os policiais desativaram ainda um laboratório de drogas pertencente ao bando que Aírton chefiava.
Fonte: cearaagora
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