Bandidos fazem ligações para roubar dados e aplicar golpes; veja como evitar

Índice de tentativas de fraude praticadas por golpistas através de contatos telefônicos com as vítimas aumentou 4,5% em 2015. Número representa 41,5% do total de tentativas de fraude praticadas no Brasil
O índice de tentativas de fraude praticadas por golpistas através de contatos telefônicos com as vítimas aumentou 4,5% em 2015. O número representa 41,5% do total de tentativas de fraude praticadas no Brasil, chegando aos 808,4 mil ligações com intuito de promover golpe financeiro.

Os dados foram divulgados pelo Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. Segundo a pesquisa, os golpistas costumam ligar para as vítimas e se passam por empresas, solicitando dados pessoais e endereço das vítimas.


Com esses dados, os bandidos abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome das vítimas.
Outra ação dos bandidos, além de contas em banco, os dados pessoais passados por telefone podem ajudar os golpistas a conseguir financiamento de eletrônicos, financiamento de veículos e financiamentos para compra de casas e outros objetos.


Outros setores também registram golpes
O setor de serviços, que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral, também vem registrando uma grande quantidade de golpes. Em 2015, esses setores terminaram sendo vítimas de 567,6 mil registros de golpes aplicados por bandidos. 


Já o segmento varejo registrou 149,6 mil tentativas de fraude contra o consumidor, 7,8% das investidas contra o consumidor em 2015. O ranking de tentativas de fraude de 2015 é composto ainda por demais segmentos, que totalizaram, em 2015, 28.964 tentativas de fraude.


Golpes

Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:
1 - Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão;
2 - Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima;
3 - Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
4 - Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
5 - Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
6 - Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.


Como se proteger
Antes de realizar uma venda a prazo, as empresas devem adotar cuidados simples, como:
1ª – Pedir sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);
2ª – Verificar inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa.
3ª – Procurar confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;
4ª – Solicitar ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;
5ª – Consultar alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;
6ª – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.



Para saber mais, acesse o site www.serasaexperian.com.br.

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