Rocam: “Foi queima de arquivo”...



Publicação: 22 de Março de 2012 às 00:00

Queima de arquivo é o motivo apontado pelo Major Raimundo Florêncio da Silva Júnior, comandante da Companhia de Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas – ROCAM, para o homicídio do policial da companhia, Gilvanilson Gomes da Silva, 44 anos, e do segurança particular João Maria Belo da Silva, 37 anos. Eles foram executados nesta terça-feira (20), às18h, na rua Padre Cícero, em Felipe Camarão. Dois homens ainda não identificados chegaram em um veículo Honda Civic de cor preta, armados com uma pistola .40 e outra calibre 380. Os criminosos fugiram do local sem ser reconhecidos.

O major Florêncio acredita que o duplo homicídio foi planejado já que o segurança privado, seria informante da ROCAM. “Foi queima de arquivo. Eu não tenho a menor dúvida. No momento do homicídio o João Bomba [João Maria Belo da Silva] passava informações à ROCAM sobre as ‘bocas de fumo’. Estávamos prestes a realizar uma grande operação e essas informações eram fundamentais”, explica.

O clima pacato e tranquilo da rua padre Cícero foi interrompido pelo barulho dos vários tiros disparados contra as vítimas. Com medo de represálias, vizinhos evitam comentar o ocorrido, mas confirmam que ouviram os disparos. “Ele (João Maria) era um homem honesto e nunca fez nada contra ninguém. Só temos boas lembranças dele”, comenta uma vizinha. Com doze anos de ROCAM, Gilvanilson Gomes da Silva era conhecido pelo seu bom comportamento e dedicação ao trabalho. As investigações foram encaminhadas para a 14ª DP de Felipe Camarão, porém, a ROCAM colocou seu serviço de inteligência para ajudar a solucionar o caso. “Estamos todos na rua, até os policiais de folga para prender os responsáveis,” declara o Major Florêncio.

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