Edição de quinta-feira, 19 de abril de 2012
O laudo pericial da reprodução simulada da fuga histórica da Penitenciária de Alcaçuz deverá ficar pronto na primeira semana de maio, segundo o perito criminal Alexandre Sandro, responsável pelo documento. O laudo é a peça que falta ao Ministério Público para concluir as investigações da ocasião em que 41 detentos conseguiram escapar do presídio, em 19 de janeiro deste ano. O perito justifica o prazo afirmando que é o tempo necessário para formular o documento sem falhas. A reprodução simulada foi realizada no dia 27 do mês passado.
Alexandre Santos explica que a reprodução simulada foi registrada por muitas fotografias. Isso porque o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) não possui, segundo ele, um equipamento de filmagem adequado para esse tipo de trabalho. "Estou montando uma sequência de ilustrações de como ocorreu a reprodução, com o encadeamento das ideias. Quem for analisar o laudo poderá entender perfeitamente como foi a dinâmica e tirar as conclusões de como os presos conseguiram escapar".
O perito diz que o documento que ele está elaborando irá responder se é possível ou não os presos fugirem do Pavilhão Rogério Coutinho Madruga da maneira como foi divulgada à época do ocorrido - abrindo as celas pelo lado de dentro da estrutura. "Nós também fazemos um comparativo com um vídeo feito pelos agentes penitenciários que simularam o modo como supostamente os presos teriam feito naquele dia".
Impressões
Alexandre prefere não adiantar qualquer impressão inicial sobre a simulação feita em Alcaçuz. "Por se tratar de um caso de grande repercussão, tenho de ter certo cuidado, pois o laudo pode indicar a culpa de alguém. Garanto que estou trabalhando de forma imparcial. Não estou aqui para defender o Estado ou os agentes penitenciários". Ele ressalta que, além da sequência de fotos, precisa elaborar um texto que discorra as impressões colhidas com simulação.
Diário de Natal
Documento é a peça que falta ao MP para concluir investigações sobre fuga de 41 presos em janeiro
Paulo de Sousa
jpaulosousa.rn@dabr.com.br
Paulo de Sousa
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Simulação deve elucidar se grades foram abertas por dentro ou por fora. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press |
Alexandre Santos explica que a reprodução simulada foi registrada por muitas fotografias. Isso porque o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) não possui, segundo ele, um equipamento de filmagem adequado para esse tipo de trabalho. "Estou montando uma sequência de ilustrações de como ocorreu a reprodução, com o encadeamento das ideias. Quem for analisar o laudo poderá entender perfeitamente como foi a dinâmica e tirar as conclusões de como os presos conseguiram escapar".
O perito diz que o documento que ele está elaborando irá responder se é possível ou não os presos fugirem do Pavilhão Rogério Coutinho Madruga da maneira como foi divulgada à época do ocorrido - abrindo as celas pelo lado de dentro da estrutura. "Nós também fazemos um comparativo com um vídeo feito pelos agentes penitenciários que simularam o modo como supostamente os presos teriam feito naquele dia".
Impressões
Alexandre prefere não adiantar qualquer impressão inicial sobre a simulação feita em Alcaçuz. "Por se tratar de um caso de grande repercussão, tenho de ter certo cuidado, pois o laudo pode indicar a culpa de alguém. Garanto que estou trabalhando de forma imparcial. Não estou aqui para defender o Estado ou os agentes penitenciários". Ele ressalta que, além da sequência de fotos, precisa elaborar um texto que discorra as impressões colhidas com simulação.
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