Preso por morte de advogado revela que pensou em se matar após ligação de delegado...


Irmão Marcos foi preso em Minas Gerais e chegou em Natal nesta sexta, onde presto depoimento.

Por Thyago Macedo
Foto: Sergio Costa / Portal BO
Suspeito preso em Minas Gerais prestou depoimento para os delegados da Dehom, nesta sexta-feira.
Um dos suspeitos da morte do advogado Antônio Carlos, o homem identificado como Marcos Antônio de Melo Pontes, que havia sido preso em Minas Gerais, chegou ao Rio Grande do Norte nesta semana. Ele foi trazido pelos delegados Raimundo Rolim e Roberto Andrade e prestou depoimento. O “Irmão Marcos”, como é mais conhecido, chegou a dizer que pensou em se matar, após ser avisado por outro delegado de um mandado de prisão contra ele.

Em depoimento, Irmão Marcos revelou que chegou a receber um telefonema do delegado Heleno Luiz, titular da delegacia de São Gonçalo do Amarante, no qual o delegado teria perguntado: "onde você está rapaz, pois toda Polícia do Rio Grande do Norte está atrás de você e existem informações de que você assassinou o Advogado Antônio Carlos".
Ao ter essa conversa com o delegado, Irmão Marcos, que já estava em Ipanema, Minas Gerais, afirmou que pensou em tirar a própria vida ou até mesmo fugir para mais longe. Porém, ele acabou sendo preso após a inteligência da Delegacia de Homicídios conseguir localizá-lo e repassar as informações para o delegado Wagner, diretor do DHPP de Belo Horizonte-MG, o qual acionou o Delegado de Ipanema-MG, Nilson Belmiro, que efetuou a prisão no dia 2 deste mês de junho.
 

 
Marcos foi transferido para Natal, na madrugada da sexta-feira (21), em cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pelo Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal, Ricardo Procópio Bandeira de Melo. O depoimento dele em Natal foi acompanhado pelos delegados Raimundo Rolim, Karla Viviane, um representante da OAB, advogado Célio Roberto Matias de Santana, e o Promotor de Justiça Erickson Griles, titular da 80ª Promotoria de Justiça.
De acordo com o delegado Raimundo Rolim, a oitiva é considerada peça chave. “Ele contribuiu para a completa elucidação dos fatos que contextualizaram a investigação, sendo esclarecido várias dúvidas e pontos obscuros para os investigadores, como também foi ratificada as versões apresentadas pelos outros investigados que já se encontravam presos por força de mandados de prisão, os quais confessaram participação direta no empreendimento criminoso”, declarou.
Casal Francine Andrade de Souza e Expedito José dos Santos está preso por suspeita de ser o mandante do crime. Ao lado, carro usado na noite do assassinado e que foi incendiado no Ceará. 
Portal BO
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