Jardineiro que matou mãe e filha na Grande Natal ainda não tem sentença...

João Batista Caetano Alves e a mulher dele fizeram fotos com uma câmera roubada da casa das vítimas (Foto: Divulgação Polícia Civil do RN)João Batista Caetano Alves e a mulher dele fizeram
fotos com uma câmera roubada da casa das vítimas
(Foto: Divulgação Polícia Civil do RN)
Ainda não há sentença, seja condenatória ou de absolvição, para o jardineiro João Batista Caetano Alves, de 29 anos, e para a mulher dele, Marlene Eugênio Gomes, que tem a mesma idade. O casal começou a ser julgado na manhã desta quinta-feira (25) no Fórum Tabelião Otávio Gomes de Castro, em Parnamirim, na Grande Natal. Contudo, como duas testemunhas faltaram, uma nova audiência de instrução e julgamento será marcada pelo juiz Ricardo Cabral, da 2ª Vara Criminal da cidade. A data ainda não foi decidida. 
João e Marlene são acusado de um dos crimes mais bárbaros da história recente do Rio Grande do Norte - os assassinatos de Olga Cruz de Oliveira Lima, de 61 anos, e da filha dela, Tatiana Cristina Cruz de Oliveira, de 36 – ocorrido no dia 7 de maio do ano passado em Nova Parnamirim. Ambos foram denunciados por latrocínio (roubo seguido de morte).
Na audiência desta quinta, que tinha previsão de terminar já com a sentença do casal, nem o jardineiro nem a mulher dele foram ouvidos, o que ficou adiado em razão da ausência de uma testemunha de acusação e outra de defesa. Ao final do procedimento, João e Marlene foram reconduzidos ao Complexo Penal João Chaves, na zona Norte de Natal, onde continuarão presos.
O casal foi preso uma semana após o crime com o carro e vários objetos roubados da residência das vítimas. Os dois, inclusive, chegaram a bater fotos com uma câmera que pertencia a Tatiana. Nas imagens, reveladas pela polícia, João aparece empunhando uma arma. Ele também responde por posse ilegal de arma de fogo. Em depoimentos, ele e Marlene confessaram que mataram as mulheres.
Entenda o caso

No dia 7 de maio de 2012, policiais militares encontraram, dentro de uma casa no bairro Nova Parnamirim, na Grande Natal, os corpos de Olga Cruz de Oliveira Lima, de 61 anos, e da filha dela, Tatiana Cristina Cruz de Oliveira, de 36. Olga, segundo laudos do Itep, sofreu mais de 50 facadas. No corpo de Tatiana, que estava amarrado a uma cadeira, foram mais de 10 perfurações. Um dos dedos da mão esquerda quase foi decepado.
A polícia chegou ao local depois que a filha de Tatiana, uma criança de 10 anos, foi encontrada por vizinhos perambulando pela rua. Ela estava desnorteada e apresentava marcas de esganadura no pescoço. Vizinhos levaram a criança para o hospital e tentaram contato com a mãe. Na casa, ninguém atendeu aos chamados. No dia seguinte, ainda sem contato com Tatiana ou a avó da menina, a polícia foi chamada e entrou na casa, onde os corpos foram achados.
João Batista e a mulher foram presos numa casa em São Gonçalo do Amarante, uma semana depois do crime. Com eles estava o carro de Olga, que foi levado juntamente com vários objetos da casa. O casal também usou cartões de crédito de Olga e Tatiana para sacar dinheiro em um supermercado da capital potiguar. Imagens do circuito interno flagraram o momento em que eles tiraram dinheiro.



Fonte: G1/RN
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