Pistoleiro foragido da Paraíba é executado no RN ao lado da mulher...


24/09/2013 08h20 - Atualizado em 24/09/2013 08h20

Pistoleiro foragido da Paraíba é executado no RN ao lado da mulher

Kélcio de Oliveira e Bárbara Bezerra foram assassinados no domingo (22).
Crime aconteceu em um sítio na zona rural de João Dias.

Do G1 RN
Kelcio Fabrício de Oliveira e a mulher dele foram mortos numa rede (Foto: Divulgação/Polícia Militar do RN)Kelcio Fabrício de Oliveira e a mulher dele foram
mortos numa rede (Foto: Divulgação/PM do RN)
Um homem condenado por vários homicídios, e também suspeito de crimes de pistolagem, foi executado ao lado da mulher no município de João Dias, a 370 quilômetros de Natal. Segundo a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Kélcio Fabrício de Oliveira, de 31 anos, era preso na Paraíba, onde respondia por pelo menos três assassinatos. Contudo, estava foragido havia 15 dias. A outra vítima é Barbara Fernandes Bezerra Neta, de 24 anos. Os corpos foram encontrados na manhã desta segunda-feira (23) embaixo de uma árvore do sítio da avó de Kélcio.
O crime aconteceu na noite do último domingo (22), de acordo com o 7º Batalhão da PM, responsável pela área. Várias munições de escopeta calibre 12 e pistola calibre 380 e ponto 40 foram encontradas no local. Moradores confirmaram que o casal saiu da casa por volta das 22h. Mais tarde, os familiares ouviram os tiros, mas só encontraram os corpos no dia seguinte.
De acordo com a direção do Presídio Padrão de Catolé do Rocha, na Paraíba, Kélcio foi preso pela primeira vez em 2001 por homicídio. Apesar da condenação a 17 anos, ele passou para o regime semiaberto em 2003. No ano de 2004, no entanto, o homem voltou a ser preso do regime fechado condenado por outro homicídio. Com nova progressão de pena, ele voltou ao regime semiaberto em 2008 e foi preso pela última vez em 2009, por outro assassinato. Há poucos dias, ele recebeu o benefício da pena no sistema semiaberto, mas não compareceu ao albergue da Justiça.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, o homem ainda era suspeito de crimes de pistolagem e participação em mortes motivadas por brigas familiares no interior da Paraíba e do Rio Grande do Norte. A polícia acredita que vinha sendo monitorado por inimigos.
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