Em campanha salarial, PMs organizam maior mobilização da história em MT...


 
Policiais militares de Mato Grosso estão se mobilizando através de redes sociais para colocar em prática reivindicações salariais. A campanha se expande, em toda região do estado. Só em uma rede foram contabilizados mais de 4 mil compartilhamentos do slogan “50% do soldo do coronel ao subtenente”. Os organizadores acreditam ser uma das maiores manifestações de militares no Estado.
 Por não poderem entrar em greve, serem sindicalizados e, sobretudo, para não entrarem em contrariedade com o regulamento da instituição, os policiais acreditaram que começaram a reivindicar melhorias salariais dentro das normas previstas em seu estatuto.
 O cabo Elizeu Nascimento representante da categoria - por ser um militar engajado no mundo político -, relata que a tabela salarial já deixou de ser virtual e está protocolada como documento na Secretaria de Administração. Inclusive, com estudo dos impactos na folha de pagamento e que aguardam, encaminhamento ao governador Silval Barbosa.
 “A única coisa que queremos de fato é sermos valorizados perante o Executivo. Não queremos vangloriar soldo de ninguém e muito menos criar fatos que menosprezem nossos superiores. Queremos sim, um salário digno e condizente com a função que exercemos e gostamos de exercer e não entrar em comparativos como o 4º pior salário do Brasil” afirma.
 Atualmente, um soldado da Policia Militar, em nível inicial, recebe R$ 2.366,00. De acordo com a tabela, um coronel recebe R$ 18.388,77. Um subtenente recebe entre R$ 5.916,94 e R$ 7.807,68. 
 Nascimento diz que é preciso haver valorização já que são profissionais militares que “acordam cedo deixando filhos e esposas e vão para a rua para dar a segurança ao cidadão de bem que diariamente está a mercê de pessoas que nada mais fazem do que agir contra os princípios morais existentes”.
 Além da questão salarial, outras propostas estão sendo estudadas. Entre elas, Plano de Carreira sólido pelas associações, para se chegar a um consenso com a classe e assim por um fim a esta luta que todos estão se empenhando. Ainda está marcada pelas associações para o dia 1º de fevereiro de 2014 uma reunião na AMM (Associação dos municípios de Mato Grosso) para os praças, onde os militares irão discutir sobre o assunto.
 
24 Horas News
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