Segundo a PF, ele conseguiu visto permanente de trabalho para ficar no Brasil, permanecendo legalmente no País, onde obteve direito de até obter carteira de motorista. Quando Mirco chegou ao Brasil, não havia pedido de extradição formal, nem inclusão de difusão vermelha incluído pelo governo italiano.
Já prevendo sua condenação, o estrangeiro resolveu vir para o Brasil e em setembro de 2014 a justiça italiana solicitou a inclusão dos seus dados na Difusão Vermelha da Interpol, quando a partir daí passou a ser procurado nos 190 países que compõe a Organização Internacional de Polícia Criminal (OIPC).
Ele foi preso quando estava na sua residência por policiais federais que já haviam feito um levantamento prévio da sua residência, desde o dia 16 de dezembro quando o Supremo Tribunal Federal, através da Ministra Rosa Weber, determinou a sua prisão, expedindo Mandado de Prisão Preventiva para fins de extradição solicitado pelo governo da Itália.
Mirco não reagiu e colaborou durante a condução até a sede da PF. O preso fica a disposição do STF para o julgamento de pedido de extradição. Policiais italianos devem embarcar para o Brasil para buscar o empresário.
Em depoimento, o italiano informou que nunca se casou ou teve filhos no Brasil, sempre atualizava os seus dados cadastrais na Polícia Federal e que é empresário, possuindo uma pizzaria no bairro de Candeias. Ele disse ainda que já integrou a seleção Italiana de Rugby no ano de 1988 e que fazia parte da Federação Pernambucana de Rugby, exercendo a função de tesoureiro da instituição e que ficou surpreso ao tomar conhecimento do pedido de prisão e extradição pelo governo italiano, já que foi até o seu país há 3 anos para participar do enterro do seu pai e não houve qualquer tipo de impedimento quando entrou no país.
Fonte: Terra
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