Empresário e construtor são alvos de segunda fase da Operação Andaime da PF na PB

Esquema foi desmantelado em junho deste ano. Estima-se que cerca de R$ 18 milhões tenham sido desviados em licitações
A força-tarefa da Operação Andaime, constituída por Ministério Público Federal, Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e Ministério Público da Paraíba (Gaeco), deflagrou, nas primeiras horas desta quarta-feira (16), a segunda fase da Operação Andaime, no alto sertão paraibano. Equipes cumprem dois mandados de prisão preventiva, duas conduções coercitivas e cinco mandados de busca e apreensão na cidade de Cajazeiras.

São alvo das prisões preventivas o empresário Mário Messias Filho, conhecido por "Marinho" e  o construtor José Hélio Farias. O objetivo das prisões é garantir a ordem pública, a ordem econômica e a instrução processual penal, além de serem decorrentes de descumprimento das medidas cautelares anteriormente aplicadas. Mário Messias e Hélio Farias já haviam sido presos preventivamente na primeira fase da Operação Andaime, deflagrada em 26 de junho de 2015.

Os alvos das conduções coercitivas são a secretária Isabela Alves Soares e o motorista Jorge Murilo Lucena Messias. As medidas são consideradas imprescindíveis às investigações em curso desenvolvidas pela força tarefa.

Já os cinco mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas residências de Mario Messias Filho, José Hélio Farias, Jorge Murilo Lucena Messias e nas empresas Limcol e Marinho Comércio e Representações, todas localizados em Cajazeiras.

Entenda o caso

Em 26 de junho de 2015, em ação conjunta do Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União e Polícia Federal, foi deflagrada a Operação Andaime para desarticular quadrilha especializada em fraudar licitações em obras e serviços de engenharia executados por 16 prefeituras do Alto Sertão da Paraíba.

Estima-se em R$ 18,3 milhões o montante de verbas federais alcançadas pelos criminosos. Nos meses seguintes, o MPF ofereceu três denúncias que totalizaram até o momento 223 delitos praticados, atingindo os municípios de Joca Claudino, Bernardino Batista e Cajazeiras. Até o momento foram feitas 49 acusações contra 39 pessoas. Há acusados citados em mais de uma denúncia.



Fonte: portalcorreio
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