Polícia pede prisão de assassino de PM; agente foi morto no RJ

A Polícia Civil pediu a prisão de Augusto César da Silva Felício, acusado de envolvimento na morte do cabo da Polícia Militar Leandro da Silva Pimenta, na madrugada deste sábado, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Augusto é suspeito de dirigir o veículo onde estavam os criminosos.
A viúva do PM Flávio Lima de Oliveira, grávida de sete meses, com o pai e a irmã do policial
O cabo Leandro morreu ao reagir a uma tentativa de assalto. Ele estava de folga e lanchava com outro policial na Via Light, na esquina com a Avenida Doutor Luiz Guimarães, quando seis criminosos chegaram. Três entraram na lanchonete e outros três ficaram do lado de fora. Os PMS reagiram e houve confronto.

— Pegaram o celular do Leandro e levaram o cordão de um amigo que estava com eles. Leandro se atracou com o bandido para que não atirassem no seu amigo PM — contou Luís Carlos Ribeiro, de 59 anos, pai de Leandro.
Leandro chegou a ser levado para o Hospital da Posse, mas não resistiu. Ele era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Arará, em Benfica, Zona Norte. Ele também era técnico em Edificações e tinha um filho de 5 anos.

Na ação, um bandido também morreu. Ele foi identificado como Luis Felipe Peixoto dos Santos. Foram presos ainda Gleison do Nascimento Kepinas e Maxuel Vinícius Abadde por latrocínio e roubo. Com eles foi apreendida a arma utilizada no crime, um revólver calibre 38.
Adriano Santos Resende, de 38 anos, foi baleado na perna, levado ao Hospital da Posse, atendido e liberado. A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga o caso.
A Polícia Civil pediu a prisão de Augusto César da Silva Felício, acusado de envolvimento na morte do cabo Leandro da Silva Pimenta
Enterro
Além de Leandro, também foi sepultado, neste domingo, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste, o corpo de Flávio Lima de Oliveira, de 39 anos, lotado no 22º BPM (Maré). Ele foi atingido em Nilópolis durante um roubo, após ser identificado como policial.

Para Valter Pereira de Oliveira, de 61 anos, pai de Flávio, essa é a segunda tragédia. Em dezembro, ele perdeu outro filho que também era policial. Bruno Christian da Silva Ferreira, de 26 anos, foi encontrado morto carbonizado em Anchieta, na Zona Norte.

— Ele foi até o carro pegar o carregador e os bandidos tentaram rendê-lo. Quando viram que era PM, começou a troca de tiros. Revidaram, mas acabou atingido. Ninguém do estado veio falar nada com a gente — desabafou o pai.
Flávio tinha cinco filhos e era casado com a PM Jéssica Pereira Lessa do Nascimento, grávida de sete meses.


Fonte: extra


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