PM pode ter sido alvo de ataque que deixou morto e feridos

Uma das linhas de investigação da Divisão de Homicídios (DH) sobre o ataque que deixou uma pessoa morta e quatro feridas em Cascadura-RJ, no Domingo de Páscoa, é a de que a ação tenha sido orquestrada por traficantes, tendo como alvo milicianos que atuam no Morro do Fubá.
Um carro chegou a ser incendiado próximo a um dos acessos ao Morro do Fubá
Um dos baleados, atingido por oito tiros, é o PM Diego Luiz de Queiroz Cavalcante, que chegou a passar pouco mais de um mês preso, no fim de 2014, após ser investigado e autuado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) por envolvimento com grupos paramilitares que agem em favelas da região.

Até o início de 2015, o soldado atuava no 9º BPM (Rocha Miranda), responsável por patrulhar o bairro onde ocorreu o crime. Atualmente lotado na UPP Mangueira, ele encontra-se licenciado desde outubro do ano passado, mesmo mês em que foi iniciada uma Comissão de Revisão Disciplinar que pode culminar na expulsão do PM dos quadros da corporação.

O processo originado pela investigação da Draco corre em segredo de Justiça junto à 41ª Vara Criminal da Capital. São, ao todo, 48 réus, que respondem por formação de organização criminosa.

Ataque durante futebol

Publicada em boletim reservado em 15 de outubro de 2015, a abertura do procedimento interno que pode levar à exclusão toma esse processo como base. Na ocasião, Diego Luiz também teve o porte de arma revogado. Ele continua internado no Hospital Central da PM em virtude dos ferimentos sofridos no domingo.

Os traficantes que abriram fogo na esquina entre as ruas ruas Padre Telêmaco e João Romeiro, onde um carro chegou a ser incendiado, seriam do Morro do Dezoito, em Água Santa. Os criminosos teriam recebido a informação de que milicianos participavam de um jogo de futebol no Fubá. Segundo testemunhas, o ataque ocorreu quando parte do grupo desceu o morro para comprar energético.



Fonte: extra


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