Em 5 anos, 21 novas empresas de segurança privada foram criadas |
A lei que rege a prestação do serviço de segurança privada no Brasil é a
7.102/1983, seguida pelo decreto 89.056/1983. Ambas delimitam serviço
de segurança privada à “vigilância patrimonial de instituições
financeiras e outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a
segurança de pessoas físicas; realizar o transporte de valores ou
garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga.” O exercício da
função também é restrito aos vigilantes formados e cadastrados junto à
Polícia Federal.
Nas ruas, porém, não é difícil encontrar, seja durante o dia ou à noite, homens que montam guarda em calçadas, motoqueiros que passeiam pelo bairro durante a noite buzinando, alertando que a área é “vigiada”. Em conversas com a reportagem durante esta semana, os vigias alertam: a cidade inteira é loteada. Invasões de área já vigiadas não são permitidas. “O pessoal já sabe que não pode entrar na área sem dar rebuliço. Pode dar até morte”, comentou o rondante R.B.S, 42 anos, que trabalha há 14 anos em Capim Macio, zona Sul de Natal. Ele presta serviço para “o dono da área”, que lhe paga o salário de R$ 1,2 mil – sem registro em carteira de trabalho.
No âmbito legalizado, empresários afirmam que as dificuldades da segurança pública não garantiram mercado para as empresas de vigilância privada. O crescimento dos equipamentos de vigilância eletrônica tem substituído o faturamento e a abertura de postos de trabalho: hoje, o setor emprega apenas 5 mil homens no RN, segundo o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp). O custo da mão de obra reflete no valor do serviço, gerando mais procura por vigias de rua não formados e porteiros. Além disso, a própria insegurança afeta o serviço: nesta semana, três unidades de saúde foram alvo de bandidos que estavam em busca do armamento dos vigilantes. “Quase todo dia perdemos armas e coletes”, afirma Ricardo Rolland, especialista em segurança privada.
Nas ruas, porém, não é difícil encontrar, seja durante o dia ou à noite, homens que montam guarda em calçadas, motoqueiros que passeiam pelo bairro durante a noite buzinando, alertando que a área é “vigiada”. Em conversas com a reportagem durante esta semana, os vigias alertam: a cidade inteira é loteada. Invasões de área já vigiadas não são permitidas. “O pessoal já sabe que não pode entrar na área sem dar rebuliço. Pode dar até morte”, comentou o rondante R.B.S, 42 anos, que trabalha há 14 anos em Capim Macio, zona Sul de Natal. Ele presta serviço para “o dono da área”, que lhe paga o salário de R$ 1,2 mil – sem registro em carteira de trabalho.
No âmbito legalizado, empresários afirmam que as dificuldades da segurança pública não garantiram mercado para as empresas de vigilância privada. O crescimento dos equipamentos de vigilância eletrônica tem substituído o faturamento e a abertura de postos de trabalho: hoje, o setor emprega apenas 5 mil homens no RN, segundo o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp). O custo da mão de obra reflete no valor do serviço, gerando mais procura por vigias de rua não formados e porteiros. Além disso, a própria insegurança afeta o serviço: nesta semana, três unidades de saúde foram alvo de bandidos que estavam em busca do armamento dos vigilantes. “Quase todo dia perdemos armas e coletes”, afirma Ricardo Rolland, especialista em segurança privada.
Fonte: tribuna do norte
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