O promotor explica que a investigação levou mais de 12 meses e nasceu de fatos isolados e informações encaminhadas ao MP. Ele conta que a estimativa de desvio de mais de R$ 2 milhões dos cofres públicos em 2013 e 2014 foi feita pelo MP através de trabalho pericial sobre a prestação de contas.
“Ao longo deste trabalho investigativo não surgiram fatos que pudessem fazer o liame do ato criminoso com os chefes do poder executivo na época (a ex-prefeita Cláudia Regina, no ano de 2013, e o atual prefeito, Francisco José Júnior, em 2014). Agora, será iniciada a análise do material apreendido e, após análise, se for do entendimento do MP diante da existência da materialidade e definidas as autorias, o Ministério Público irá ingressar com as medidas judiciais, denúncias e ações de improbidade, se for o caso”, declara o promotor.
Os malotes com documentos e mídias eletrônicas apreendidos na Secretaria Municipal de Cultura, na sede da empresa Gondim e Garcia Produções e na casa dos donos da empresa serão abertos nesta sexta-feira para que se inicie o trabalho de análise. Em caso de os documentos apontarem o envolvimento de mais pessoas e órgãos no esquema de desvio de dinheiro do MCJ, mais pessoas podem ser chamadas a prestar depoimento.
Fonte: omossoroense
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